Friday, September 29, 2006

E ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS

18.17 Os amigos de Deus têm permissão de conhecer-lhe os segredos (cf Sl 25.4 e Am 3.7). Visto que Abraão tinha de tornar-se pai de muitas nações, convir-lhe-ia saber que Deus havia de destruir Sodoma e Gomorra, capacitando-se, assim,, para transmitir a advertência à posteridade, como se percebe no v 19 (cf Sl 78. 1-8).
18.26 Esta passagem não apenas revela que Deus ouve e responde as orações dos retos, mas também preserva os iníquos por causa dos retos (cf Mt 5.13). Mesmo o pequeno número de dez justos seria suficiente para evitar o julgamento divino (v 32).
18.32 Ou por indevido otimismo ou por ignorância, Abraão não chegou a pedir a preservação das cidades por causa de menor número do que dez justos. Contrasta-se com este fato, intercessão do nosso Senhor Jesus Cristo que não conhece limites, visto que é capaz de salvar completamente... “uma vez que Ele vive para interceder” (Hb 7.25). Esta é já a segunda intervenção, por parte de Abraão, em favor de Sodoma (cf. 14.14), assinalado como o mundo inteiro seria abençoado através dele (12.3) Para saber mais sobre a cidade de Sodoma veja as paginas 100 e 101 do NCB.
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Texto áurio: Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é sabê-lo-ei (Gênesis 18:20-21).

Leia Gênesis 19:1-14.

Que contraste entre a feliz visita que os anjos fizeram a Abraão ao meio-dia e a triste missão deles em Sodoma ao anoitecer do mesmo dia! E que relutância tiveram em aceitar o convite de Ló, ainda que instasse muito com eles (xv.2)! Como poderiam ter comunhão com este crente que estava no lugar errado? Eles só entraram na casa dele a fim de protege-lo e livra-lo. Aliás, o próprio Ló nunca se sentiu bem nesta cidade depravada. Não teríamos conhecimento deste fato se o Novo Testamento não nos tivesse revelado. Mas Deus, que conhece o coração do homem, faz questão de nos comunicar que Ló era um homem Justo, e que, longe de fazer parte desta malignidade, ele atormentava sua alma, cada dia, “pelo procedimento libertino daqueles insubordinados”(2 Pedro 2:2-8). Os homens de Sodoma não se envergonharam de ostentar, naquela noite dramática, a sua perversidade (compare com Isaias 3.9). Eles agem de tal forma que o Senhor, que antes dissera: “se assim não é”, - isto é, se não for verdade – “sabê-lo-ei” (18:21). Agora não necessita mais de outra evidência; os homens de Sodoma testificaram contra si mesmos.
Ló não é levado a sério nem pelos seus próprios genros. Quando o crente anda, por um tempo, no caminho com o mundo, perde toda a autoridade para falar de juízo.
Ninguém o ouvirá.

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