Friday, September 29, 2006

E ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS

A sua conduta não é somente irracional: ele sacrifica todo o seu futuro “por um repasto”. Porém isto representa um grande insulto a Deus; era como se lhe tivesse dito: os Seus mais preciosos dons não são tão bons quanto este cozinhado de lentilhas que sacia minha fome.
O direito de primogenitura é uma figura do privilégio daqueles que foram criados em uma família cristã. Queira Deus que nenhum de vocês despreze a herança celestial.

COMENTÁRIOS

25.25 Esaú significa “cabeludo”. Em muitos aspectos, ele era mais atraente e insinuante que Jacó, mas faltava-lhe uma coisa importante: a fé. Não era só o caso de ser ele um materialista (Hb 12.16), pois que, também Jacó assim se revelara na primeira fase de sua vida. O fato, porem, era que Esaú não depositava confiança nas promessas divinas, nem atribuía qualquer valor à aliança estabelecida com Abraão. Jacó, por outro lado, estava confiante e buscava tais promessas. Deus o abençoara e submetera-o à disciplina.
25.26 Jacó, “aquele que segura o calcanhar”, portanto, “Suplantador”, o que tira vantagem sobre outros pela astúcia.
25.30 Edom significa “Vermelho”, associa-se ao fato de ser esta a cor de Esaú (25), bem como a cor do prato de lentilhas, pelo qual ele negociou seu direito de primogenitura.
25.31 O direito de primogenitura tinha referência a certos privilégios atribuídos ao filho mais velho: 1) Porção dobrada dos haveres paternos, depois da morte deste; 2) Direito de exercer o sacerdócio sobre a família. Em relação à família de Abraão, a primogenitura incluía mais este direito; 3) Ficar na linha genealógica direta do Salvador por vir. Esaú tinha 15 anos quando Abraão morreu.
*N. Hom. 25.34 Lições a propósito de Esaú: 1) A fé é a coisa principal na existência, pois é ela que torna certo o cumprimento da promessa divina (cf Hb 12.16-17); 2) A necessidade de submeter-se a carne ao espírito, as coisas temporais às eternas e que pertence a este mundo a Deus (1Co 9.27); 3) A inutilidade do remorso por se desprezar a benção divina (Hb 12.17). Nos tabletes de Nuzi, que datam do período patriarcal, encontra-se descrita uma transferência semelhante de direitos de herança, com relação a certo horto que teria sido negociado entre irmãos, pelo preço de três ovelhas.


Texto áureo: Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, porque o Senhor o abençoava. Enriqueceu-se... prosperou, ficou riquíssimo... de maneira que os filisteus lhe tinham inveja. E, por isso, lhe entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, nos dias de Abraão, enchendo-os de terra (Gênesis 26:12-15).

Leia Gênesis 26: 1-16.
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